quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Limites.


Uma acusação comum entre tantas outras é que o cristão seria estreito, popularmente chamado de careta - alguém que tem uma vida com limites, não tendo a mesma "liberdade" de outras pessoas. Muitos cristãos não gostam de ser chamados assim. E realmente não devem ser rotulados como pessoas estreitas em sentido pejorativo, pois na verdade o evangelho não é uma lista de proibições e sim um caminho que conduz à verdade e à vida eterna.
O perigo é que muitos cristãos, não querendo ser discriminados, são mais liberais do que aqueles que não frequentam nenhuma igreja. Acreditam que podem ser cristãos e viver normalmente, sem qualquer limite. Abusam da liberdade, transformando-a em libertinagem. Não devemos ter medo de ser medo de ser considerados estreitos. De fato, essa palavra deve expressar bem o nosso estilo de vida. Se quisermos ser cristãos dignos de levar o nome de Cristo, devemos até esforçar-nos em ser pessoas estreitas. Ser estreito é a forma de se aproximar de Deus. É preciso um caráter extraordinário para dizer não à tentação, para se restringir e se controlar. Não se contente com um nível comum, sirva de forma plena, como um especialista. 
Lembre-se que ser estreito é viver com integridade, não com superficialidade. Não é ser limitador do próximo, mas cuidadoso com seu caráter pessoal - ser estreito não em apenas alguns detalhes, mas atento a todas as coisas. Nossa maior preocupação não deve ser o que parecemos aos olhos dos outros, mas como devemos nos comportar para agradar a Deus. O texto de Mateus 7.13 diz que muitos não seguem o caminho estreito, andam por um caminho amplo que conduz à perdição. O caminho amplo é o da vontade, do desejo que vai além do limite adequado. É preciso ter limites na vida e decisões guiadas pela Palavra e a vontade de Deus. Se isso é ser estreito, careta, antiquado, quadrado, que seja, mas é isso mesmo que devemos ser.


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